Mutirão da Cidadania do Cidades Invisíveis leva serviços essenciais à comunidade do Frei Damião, em Palhoça

Ação ofereceu emissão de documentos, atendimentos de saúde, encaminhamentos para cursos e oportunidades de trabalho e estágios

Foto: Mutirão da Cidadania do Cidades Invisíveis na comunidade do Frei Damião / Divulgação

O Instituto Cidades Invisíveis realizou, no fim de semana, o Mutirão da Cidadania no Centro de Assistência e Desenvolvimento Integral – CADI Palhoça, no Frei Damião. A ação levou serviços gratuitos nas áreas de cidadania, saúde, assistência social e empregabilidade para centenas de pessoas da comunidade. A ação contou com a parceria da Associação de Mães do Frei Damião e reuniu diferentes instituições públicas e privadas, mostrando que o trabalho conjunto pode superar barreiras como a distância, a burocracia e a falta de recursos que frequentemente dificultam o acesso a serviços essenciais.

Entre os principais atendimentos realizados, destacam-se a emissão de 130 carteiras de identidade pela Polícia Científica e 120 certidões de nascimento e casamento emitidas pela Defensoria Pública da União. Na área da saúde, foram realizados 60 atendimentos de aferição de pressão arterial e 50 testes de glicemia, em parceria com a Clínica Acesso Saúde.

A população também teve acesso a serviços de assistência social, com 60 atendimentos de cadastro e atualização do CadÚnico promovidos pelo CRAS Brejaru. Na área de empregabilidade, o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) atendeu 25 jovens interessados em programas de aprendizagem e estágios, enquanto o IFSC Palhoça registrou 20 atendimentos com a divulgação de cursos profissionalizantes. A empresa Águas de Palhoça realizou 45 atendimentos com serviços como novas ligações, parcelamentos, atualização cadastral e arrecadação de currículos.

“Conversando com os moradores durante o Mutirão, ficou claro o quanto ações como esta faz diferença na vida de cada um. A maioria das pessoas que atendemos trabalha em jornada integral, muitas vezes em obras ou em casas de família, e simplesmente não conseguem parar um dia inteiro para enfrentar filas, pegar ônibus e resolver questões como a emissão de documentos. Levar esses serviços para dentro da comunidade foi, de fato, uma grande conquista. Para muitos, foi a única chance de acessar direitos básicos, de garantir sua cidadania. Ver tanta gente saindo com seus documentos em mãos, com encaminhamentos e atendimentos realizados, é a prova de que estar presente nos territórios e ouvir as necessidades reais das pessoas é o caminho para transformar realidades,” conta Roberta Guillen, head de Marketing do Cidades Invisíveis. 

O Mutirão da Cidadania reforça o compromisso do Instituto Cidades Invisíveis com a promoção de direitos, a inclusão social e a transformação de realidades a partir da escuta e da presença efetiva nas comunidades.

Sobre o Cidades Invisíveis

Criado em 2012 com o sonho de mudar realidades e transformar vidas, o Cidades Invisíveis é uma organização social que atua em diversas cidades do país, impactando milhares de jovens em situação de vulnerabilidade, agindo como um instrumento para a redução da pobreza e da desigualdade nas suas mais diversas dimensões. Desenvolve diversos projetos em parceria com artistas locais e nacionais, onde a renda arrecadada pelas ações tem parte do lucro revertida para a transformação social em várias comunidades. Dentro de seus Bonsais, espaços próprios dos projetos nas comunidades, dispõe de programas que possibilitam o acesso ao conhecimento, aconselhamento, novas tecnologias, cuidados básicos, lazer, cultura, entre outros, para a aceleração de potenciais humanos que, muitas vezes, estão desassistidos pelo poder público. Agente de transformação social, o Cidades Invisíveis está presente atualmente em Florianópolis (SC), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Canela (RS), destinando mais de R$ 3 milhões a projetos sociais nos seus mais de dez anos de atuação. O projeto está alinhado com a Agenda 2030 da ONU, com o plano global de transformar o mundo em um lugar melhor, sendo também signatário do Movimento Nacional dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável de Santa Catarina (ODS/SC), para combater a invisibilidade de pessoas das periferias das cidades onde atua.

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