Notas do Figueirense: A volta de um xodó da torcida para o Scarpelli e outros temas Alvinegros

A VOLTA DE UM XODÓ? Uma postagem do atacante Clayton na sua rede social ouriçou a torcida Alvinegra de ontem para hoje. Vamos lá, o jogador tem sido visto em uma academia aqui da região se recuperando de uma lesão e mantendo a sua forma física.  Com um patamar de salário, sua aquisição precisa passar pelo crivo da razão, e não da emoção pelo que ele fez no passado.

RETROSPECTO RUIM. Suas últimas temporadas tem sido um fracasso de gols. O último gol anotado pelo Clayton foi na temporada de 2018 pelo Bahia quando estava emprestado pelo Atlético Mineiro. (Neste ano apenas dois gols foram marcados).  De lá para cá, poucos jogos realizados e muito tempo distante da rede do gol adversário. Sem contar com a já citada lesão.

IDENTIFICAÇÃO. É claro também que no futebol existe o que chamamos de ambiente favorável e identificação. Há atletas que encaixam muito bem com determinada camisa de um clube. Esse poderia ser o fator para reaproximar o Figueirense do atacante Clayton. Mas é preciso repetir: sua possível volta para o Scarpelli (onde ele foi muito feliz e a torcida também) precisa ser pensada e analisada mais com a razão, do que propriamente com a emoção.

DEMOROU NAS SUBSTITUIÇÕES.  Se na vitória do Figueirense, de virada, diante da Aparecidense o treinador Roberto Fonseca teve seus méritos nas substituições, já que foram os jogadores que saíram do banco que resolveram o jogo para o Alvinegro, dessa vez o técnico demorou demais para efetuar as mudanças na equipe. A primeira troca anteontem no Scarpelli só ocorreu quando o jogo já estava 2 a 1 para o Botafogo-PB que dominava o confronto. O papel de um comandante numa é equipe é intervir no momento correto, e não deixar o pior acontecer para mudar o time.

FEZ O GOL E SUMIU. O meia Léo Artur, o novo titular no meio de campo e que deixou o Cesinha no banco de reservas, é um jogador talentoso. Conduz bem a bem e com bom passe – e visão de jogo – consegue deixar os atacantes em boa posição. No entanto, também consegue sumir completamente da partida. O narrador do jogo passa muitos e muitos minutos sem tocar no seu nome. Foi o que aconteceu, por exemplo, na derrota do último domingo diante do Botafogo-PB. Marcou o seu gol, com calma na finalização, e depois desapareceu. E como dito no comentário acima, demorou demais para ser substituído.

DE UM TEMPO SÓ. É possível também citar o atacante Guilherme Pato, nessa observação de jogador que vai sumindo durante o confronto.  Ele foi na mesma toada do Léo Artur.  Começou o jogo com 100% de bateria e foi descarregando com o andamento da partida. Sumido também foi substituído. O atleta tem características muito clara que pode ser uma boa opção se entrar apenas na segunda etapa e com sua velocidade encarar uma defesa cansada. Até porque suas arrancadas e dribles são previsíveis, o que facilita a marcação da defesa adversária.

O DESAFIO ALVINEGRO. Após perder a primeira partida no estádio Orlando Scarpelli em uma tarde que nada deu certo para o Figueirense, a recuperação da equipe que saiu do grupo dos oito primeiros após o complemento da rodada, passa pelo enorme desafio de voltar a vencer jogando longe do seu torcedor após um ano de jejum. Para aumentar ainda mais o tamanho da missão do Alvinegro, o adversário é o São Bernardo, que apesar da derrota no último jogo, ainda é o líder da competição e quem apresentado o melhor futebol até aqui. Série C é isso aí mesmo. Ningué falou que seria fácil…

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