Com economia diversificada e competitiva, SC se destaca


Indústria, agronegócio, serviços e infraestrutura crescem PIB estadual e geram riquezas Santa Catarina se tornou um exemplo de diversificação econômica no país, fortalecendo a indústria, o agronegócio e os serviços por meio do desenvolvimento de polos em todo o Estado. A variedade geográfica e de clima oferece condições para uma ampla gama de atividades econômicas em todas as regiões e de diferentes setores.
Cada parte do Estado possui características únicas e um conjunto diversificado de atividades econômicas que vão desde o setor de tecnologia, serviços, construção civil, moveleiro e metal-mecânico, até produção de alimentos, indústria de papel e têxtil, plásticos descartáveis, vestuário, carvão e cerâmica. Além das atividades econômicas tradicionais, o turismo é uma oportunidade explorada em todas as regiões para fortalecer a economia das cidades.
Setores impulsionam crescimento econômico
Com Produto Interno Bruto (PIB) total de R$ 455,6 bilhões em 2022, Santa Catarina viu no setor de serviços o maior contribuinte para o aumento da cifra. No período, o segmento foi responsável pela geração de 66,2% da riqueza no Estado. Outros dois setores que também se mostraram relevantes para o crescimento de 3% do PIB frente a 2021 foram a indústria, com 26%, e a agropecuária, com 6%.
A vocação do Estado para o desenvolvimento de diversos setores se reflete em crescimento contínuo. Em fevereiro deste ano, por exemplo, a economia teve crescimento de 2,5% em comparação com o mês anterior. Esse é o maior crescimento mensal registrado desde novembro de 2021, com destaque novamente para a indústria e agropecuária.
O momento comprova a competitividade de Santa Catarina, que elevou a participação em mercados com altos níveis de eficiência produtiva e capacidade tecnológica. No primeiro bimestre do ano, foram comercializados US$ 6,2 bilhões em produtos importados e exportados, um aumento de 32,4% nas vendas de bens de capital em relação ao mesmo período de 2022, de acordo com a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc). Os Estados Unidos se tornaram o principal comprador, representando 15% das vendas, seguidos pela China (13,7%) e Argentina (7,2%).
A exportação de bens de capital, que inclui máquinas e equipamentos para fabricação de outros produtos, somou US$ 195,1 milhões, com destaque para vendas de aparelhos mecânicos e motores para os Estados Unidos, carne de aves e suínos para a Ásia, caldeiras a vapor para a Colômbia e transformadores e painéis para comando elétrico para o Mercosul.
Para além da força da indústria, boa parte do que deixa Santa Catarina tem origem no agronegócio. As exportações de frango, por exemplo, registraram aumento significativo em janeiro e fevereiro, em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados do Ministério da Economia. O total exportado alcançou 174,7 mil toneladas, gerando uma receita de US$ 382,7 milhões. Anualmente, o Estado fatura mais de US$ 2 bilhões com essas exportações, o que gera renda e emprego para milhares de famílias.
Infraestrutura de qualidade projeta SC
Permitir que as mercadorias escoem adequadamente é um entrave comum para o desenvolvimento, principalmente em um Estado como Santa Catarina, em que há proximidade estratégica com compradores importantes. Para dar vazão aos produtos, investimentos na melhoria e ampliação da malha viária necessitam ser constantes. Além disso, os portos ao longo do litoral são estratégicos para a conexão com países de todo o globo.
No Brasil, o setor portuário movimentou nos três primeiros meses deste ano 279,5 milhões de toneladas de cargas, um crescimento de 1,64% com relação ao ano passado, de acordo com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ). Entre os portos públicos, o de São Francisco do Sul, no Norte, foi o que mais movimentou nacionalmente, com 3,7 milhões de toneladas e um aumento de 24,53%. Já nos Terminais de Uso Privado (TUPs), o destaque também é catarinense. O Terminal de Tubarão, no Sul, ampliou a movimentação em 26% e atingiu a marca de 16,5 milhões de toneladas.
Diversificação econômica impulsiona geração de empregos
A diversificação econômica torna Santa Catarina um lugar de oportunidades. Os dados mais recentes mostram que no primeiro trimestre do ano, o Estado foi um dos três que mais gerou vagas de emprego no país, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais, ambos com maior população. Isso se reverte em qualidade de vida para as pessoas e confiança da classe empresarial.
A maioria das oportunidades se concentram no setor de serviços, seguido pela construção civil, indústria e produtos têxteis. No ranking de municípios catarinenses, Itajaí liderou em março, com a criação de 1.293 novos postos de trabalho, em segundo vem Jaguaruna, com 1.075. No acumulado do ano, Joinville (4.443), Itajaí (3.724) e Chapecó (2.229) são os que mais abriram vagas de emprego.
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