Após 2 horas de bloqueio, trabalhadores do Contorno Viário liberam a BR-282 em Palhoça

Por mais de duas horas, o km 17 da BR-282, na região do Aririú, em Palhoça, na Grande Florianópolis, sofreu bloqueio durante protesto de um grupo de trabalhadores das obras do Contorno Viário. Após negociações com os manifestantes, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) conseguiu fazer a desobstrução total da via, por volta das 10h20.

Após duas horas de bloqueio o km 17 da BR-282, em Palhoça foi desbloqueado pela PRF

Após duas horas de bloqueio, o km 17, da BR-282, foi desbloqueado pela PRF. – Foto: PRF/Divulgação/ND

O representante dos trabalhadores informou que os manifestantes vão esperar, até esta quarta-feira (28), o posicionamento definitivo da empreiteira responsável pela obra neste trecho.

Com a liberação da via, o fluxo da BR-282, que é o portal da Serra catarinense e uma importante malha viária do Estado, foi normalizado.

Km 17 da BR-282, em Palhoça, é liberado após mais de duas horas de bloqueio. – Vídeo: PRF/Divulgação/ND

A assessoria da empresa Azevedo e Travassos, a serviço da concessionária Arteris Litoral Sul não se manifestou até o momento desta publicação, às 11h20. O espaço segue aberto para manifestações.

Bloqueio da BR-282: trabalhadores pedem verbas rescisórias

Na manhã desta terça-feira (27), o grupo de trabalhadores do Contorno viário, na Grande Florianópolis, protestou por atraso nos pagamentos das rescisões e verbas indenizatórias. Durante os atos, os funcionários bloquearam a BR-282, na região do bairro Aririú, em Palhoça, na Grande Florianópolis, por volta das 8h.

Um grupo de trabalhadores do Contorno viário, na Grande Florianópolis, protestam por atraso nos pagamentos das rescisões e verbas indenizatórias, na manhã desta terça-feira. – Foto: PRF/Divulgação/ND

O grupo de trabalhadores pede o pagamento das verbas indenizatórias e a liberação da chave para o saque do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) que, segundo um funcionário que não quer se identificar, o pagamento deveria ter acontecido na últimas sexta-feira (23).

Além disso, conforme o representante dos funcionários, os alojamentos estariam sem energia elétrica e em condições degradantes. O líder ressaltou que os trabalhadores não estão querendo causar nenhum tipo de transtorno, apenas cobrando o que, segundo ele, é justo.

“Estamos buscando somente nossos direitos, com protesto pacífico, sem vandalismo, só queremos nossos diretos”, ressalta.

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