Dia dos Povos Indígenas: veja 5 lições que o filme ‘Tainá: uma Aventura na Amazônia’ nos ensina

Ela não precisa de capa, superpoderes ou cinto de utilidades. É com bondade e uma bela conexão com a natureza que Tainá mostra o quão importante é defender o meio ambiente. Neste 19 de abril, comemorado como o Dia dos Povos Indígenas, entenda o que faz o filme “Tainá: uma aventura na Amazônia”, lançado em 2000, ainda ser atual.

Estreado em 2001, o "Tainá: Uma Aventura na Amazônia", a pequena indígena ensina sobre a cultura e lendas indígenas

Estreado em 2001, o “Tainá: Uma Aventura na Amazônia”, a pequena indígena ensina sobre a cultura e lendas indígenas – Foto: Divulgação

Com uma história simpática e inocente, que traz um olhar encantador da natureza sob a perspectiva de uma protagonista habilidosa, leal e corajosa, separamos cinco lições que podemos aprender com esse longa-metragem neste Dia dos Povos Indígenas.

Um tesouro natural

O cenário do filme é a Amazônia, uma preciosidade da natureza, repleta dos mais variados animais. Esse conjunto de ecossistemas é a região de maior biodiversidade do planeta e tem sua maior parte localizada no Brasil.

Além de nos trazer vislumbres da fauna local – incluindo tucanos, cobras, tartarugas, bichos-preguiça, gafanhotos e uma onça –, o filme nos ensina que a Amazônia tem 70% das espécies vivas do planeta. A Floresta Amazônica, por sua vez, é conhecida como o pulmão do mundo!

Tupi-guarani

Reparou em alguns termos em outro idioma que Tainá e seu avô citam? São palavras da família linguística tupi-guarani, que reúne várias línguas indígenas. “Katu” é o nome dado ao macaquinho salvo pela menina e quer dizer “bonito”, enquanto “kirimbau” é o adjetivo que representa “corajoso”. Também aprendemos que o nome da protagonista significa  “luz da manhã”.

Um grande perigo

O filme traz um importante alerta: alguns animais correm o risco de desaparecer definitivamente da face da Terra. Essas espécies podem entrar em extinção, pois há um número muito pequeno de seus representantes ainda vivos. Isso pode ocorrer devido a fatores como caça, mudanças climáticas, poluição, destruição de seus habitats e outros.

Portanto, é preciso protegê-los a todo custo. O representante da categoria no filme é o macaco-barrigudo (Lagothrix lagotricha). Alguns exemplos de bichos que já sumiram são o mamute e o tigre-dentes-de-sabre.

Mão na massa

Assim como Tainá, cabe a nós defender a natureza e lutar contra as ameaças. Isso quer dizer que devemos estar por dentro de assuntos relacionados ao meio ambiente para agirmos com precisão.

A nossa heroína pensa estrategicamente na hora do perigo, como quando desarma armadilhas e usa cocos para incapacitar os vilões, então siga esse exemplo.

Isso começa em casa, minimizando os danos ao ambiente: economizando água no banho e na hora de escovar os dentes, jogando o lixo nos locais adequados e poupando o consumo de energia elétrica.

Lições importantes

Apesar de vermos o avô de Tainá por pouco tempo no filme, ele dá um show de sabedoria nos momentos em que aparece. Tigê nos introduz a lições cruciais e cheias de sabedoria, como quando afirma que é preciso lutar contra a maldade dos homens para proteger as florestas e os bichos.

“Índio não morre: vira pássaro, vira bicho, vira floresta”, diz ele, em outro momento emocionante.

Ficou na dúvida?

Se você assistiu ao filme e ficou sem saber o que alguns termos significam, agora é a hora de ficar inteirado!

Ibama

No fim do filme, Tainá e seus amigos contam com uma nova aliada, que ajuda a protagonista a se libertar e faz uma ligação para chamar reforços. Ela aciona o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), um órgão que faz parte do Ministério do Meio Ambiente. Este instituto atua desde 1989 na preservação ambiental e fiscalização de práticas que prejudicam o meio ambiente.

Disquete

A pesquisa valiosa que os vilões buscam está em um disquete. Mas, afinal, o que é isso? Esse objeto quadrado e fino, que desperta uma grande caçada na floresta, não está mais em uso atualmente, mas há 20 anos era uma preciosidade e servia para armazenar arquivos de computador. Era como um CD ou pendrive, porém bem mais limitado.

A trilogia completa

A história de Tainá não se limita ao primeiro filme! Se quiser conferir o que a garota apronta alguns anos depois, quando está na adolescência, a opção é “Tainá 2: a aventura continua” – a batalha da vez é contra outro grupo de traficantes de animais raros.

Já o terceiro filme da trilogia se passa anos antes do capítulo inicial. Intitulado “Tainá: a origem”, mostra a protagonista enfrentando seus primeiros desafios. E ela não para por aí: a personagem também virou animação na série “Tainá e os Guardiões da Amazônia”.

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