Times de SC precisam melhorar aproveitamento se quiserem brigar na Série C

Começa na próxima semana a sempre sisuda Série C do Campeonato Brasileiro de 2023. Nessa temporada, mais uma vez, 20 clubes lutam por oito vagas na próxima fase, que prevê dois quadrangulares que se digladiam por quatro vagas.

Roberto Fonseca é o novo treinador do Figueirense - FFC/FFC TV/Divulgação/ND
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Roberto Fonseca é o novo treinador do Figueirense – FFC/FFC TV/Divulgação/ND

Luizinho Lopes é o técnico do Brusque nesta Série C - Lucas Gabriel Cardoso/Brusque F.C/ND
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Luizinho Lopes é o técnico do Brusque nesta Série C – Lucas Gabriel Cardoso/Brusque F.C/ND

Arena ND+, de olho na competição que começa no próximo dia 2 e conta com dois catarinenses – Brusque e Figueirense -, levantou o aproveitamento de cada um dos representantes para simular, com base no desempenho de cada um no ano, a classificação do campeonato.

Considerada a fase mais dura entre as quatro divisões do futebol brasileiro, cresce a expectativa para o que realmente interessa: saber quem terá o direito de se aproximar dos grandes, em 2024.

Também por isso a terceira divisão é tão odiada – e ao mesmo tempo, disputada.

Respeito ao calendário

Com equipes de todos os cantos do País, o campeonato brasileiro da Série C chega com, cada uma das equipes, respeitando seus compromissos até aqui.

O CSA-AL, por exemplo, que foi rebaixado da Série B no ano passado, chega para essa edição de Série C após um começo de temporada frenético na disputa de cinco competições diferentes. Foram 28 jogos disputados até aqui.

Tito, do Figueirense, não foi bem assim como toda sua equipe; Figueirense esteve a um gol de voltar à Série B, na última temporada – Foto: Silvio Garrido/PSC/Divulgação/ND

O Manaus e o Amazonas, no Norte do País, disputaram apenas 14 jogos cada um já que participaram – e se perpetuaram – apenas no estadual.

O Pouso Alegre-MG, por exemplo, também chama a atenção. Apenas com o mineiro em seu calendário e sem uma participação efetiva, o time mineiro disputou apenas 10 jogos.

Catarinenses

Se de um lado o Brusque foi vice-campeão catarinense e jogou a Copa do Brasil com a prerrogativa de ser o então campeão estadual, o Figueirense só disputou o estadual. E não passou das quartas de final.

O resultado foi refletido nos números da equipe de Florianópolis (SC) que acumulou um aproveitamento de 33,3% em 12 jogos disputados. A má jornada, inclusive, pode servir de esperança para o torcedor alvinegro já que, a partir daí, o time trocou o técnico – Roberto Fonseca por Cristóvão Borges – e incluiu peças titulares em seu elenco.

Estádio Augusto Bauer, em Brusque. Quadricolor aposta na sua casa para ficar com uma das vagas de volta à Série B do Campeonato Brasileiro – Foto: Leo Munhoz/ND

Pelo lado do representante do Vale do Itajaí, a temporada é vista de maneira positiva. Além de jogar duas fases de Copa do Brasil, o time quadricolor chegou com méritos à final do estadual, apesar do alto número de empates, se mostrou um time muito consistente e seguro.

Aproveitamento

Com base na participação de cada um dos times que vai disputar esse duro torneio, a reportagem elencou, em aproveitamento, como as equipes chegam para à Série C 2023. Quais os seus favoritos?

  1. Remo – 80% de aproveitamento  (19 jogos)
  2. Amazonas – 79,5% (14 jogos)
  3. Confiança – 71% (15 jogos)
  4. Operário – 70% (16 jogos)
  5. América-RN – 68% (16 jogos)
  6. Paysandu – 62,9% (18 jogos)
  7. São Bernardo – 62% (16 jogos)
  8. Náutico – 61% (26 jogos)
  9. Brusque – 58,3% (20 jogos)
  10. Volta Redonda – 56% (16 jogos)
  11. Altos – 54% (17 jogos)
  12. Floresta – 52,2% (14 jogos)
  13. Ypiranga – 52% (16 jogos)
  14. São José-RS – 48% (11 jogos)
  15. Manaus – 44,4% (12 jogos)
  16. Aparecidense – 44,4% (15 jogos)
  17. Botafogo-PB – 42% (14 jogos)
  18. CSA – 40% (28 jogos)
  19. Pouso Alegre – 40% (10 jogos)
  20. Figueirense – 33,3% (13 jogos)
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