Chapecoense não demonstra a evolução esperada

O empate em casa contra a Ponte Preta é ruim para a Chapecoense, pelo resultado, mas também pela atuação. Esperava-se uma evolução do time de Argel Fuchs, que não aconteceu.

Chapecoense abusou do jogo direto contra a Ponte Preta – Foto: Tiago Meneghini/ACF/Divulgação/ND

A Chapecoense voltou a apresentar alguns problemas que também estiveram presentes na vitória sobre o Londrina. A principal foi a dificuldade de criação quando esteve com a bola.

A bola parada salvou, porque com posse o time verde e branco pouco produziu para ameaçar.

O time tem exagerado na busca pelo jogo direto, o que proporciona uma disputa constante pela segunda bola (rebote). Com jogadores com qualidade à disposição (Bruno Nazário, Felipe Ferreira, Gabriel Xavier, Pavani), a Chapecoense pode fazer mais.

Embora Argel Fuchs tenha defendido que faz um jogo apoiado, não é o que temos visto. Poucos momentos do segundo tempo diante da Ponte Preta a Chape atuou desta maneira.

Foi quando Pavani entrou e se posicionou como ponta pela esquerda. Passou a gerar combinações com Cristiano Silva, que cresceu no jogo. Porém durou pouco, porque logo o jogador foi recuado para a função de volante, onde sabemos que rende menos.

Algumas lições precisam ser absorvidas pelo treinador. Bruno Nazário rende melhor pelo meio, é assim que tem jogado na maior parte da temporada. Não é ponteiro.

Pavani por outro lado, faz boa combinação com o lateral-esquerdo quando joga na ponta, e não pelo meio. Principalmente recuado como volante.

Pablo Siles e Dudu Vieira tem características semelhantes. Ou um ou outro.

O time precisa evoluir, porque o tempo está passando, e a Série B não costuma perdoar.

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