Cinco réus vão a júri popular acusados de assassinar MC Pompeo em Chapecó; relembre o crime

Está marcado para esta segunda-feira (15) o júri popular sobre a morte de Guilherme Rezende Pompeo, conhecido como MC Pompeo. Serão cinco réus e o julgamento ocorre no fórum da comarca de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina.

MC Pompeo foi morto em junho de 2021 em Chapecó

Reprodução do clipe “Tá Calor” de MC Pompeo – Foto: Reprodução/Youtube

Pompeo, de 23 anos, foi assassinado no dia 27 de junho de 2021 com disparos de arma de fogo no bairro Efapi. Conforme a Polícia Civil, uma rivalidade entre facções criminosas teria motivado a morte da vítima.

O delegado responsável pelo caso na época, Vagner Papini, explicou que os suspeitos queriam matar o irmão de Pompeo. Porém, como ele estava preso por outra infração, a vítima foi Guilherme. “Como uma forma de vingança”, detalhou Papini em coletiva de imprensa em dezembro de 2022.

Cinco disparos contra MC Pompeo

Ao todo, foram efetuados cinco disparos e quatro atingiram o tórax da vítima que morreu no local. No dia do crime, Pompeo estava na casa de uma mulher com quem possuía um relacionamento e onde ocorreria uma festa naquela noite.

Os cinco envolvidos apareceram em um carro prata no local do crime. O delegado ressalta que um dos suspeitos conteve as pessoas que estavam no local para que não se aproximassem da vítima e outros três seguraram Pompeo e levaram ele para fora de casa.

As investigações apontaram que o quinto envolvido estava com o revólver na mão e disparou cinco vezes contra a vítima que morreu no local.

Prisões preventivas e crimes

As prisões preventivas dos cinco envolvidos foram decretadas e cumpridas em novembro de 2022. Eles foram indiciados por homicídio qualificado por motivo torpe e por impossibilitarem qualquer chance de defesa e fuga por parte da vítima.

Guilherme, conforme informações da Polícia Militar na época do crime, tinha 17 passagens e já foi preso.

Sobre o funkeiro

MC Pompeo ficou conhecido na região Oeste catarinense, principalmente em Chapecó, por meio da internet, como uma vertente do funk carioca que falava da vida na favela.

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