‘Piorou rapidamente’: mulher contrai ‘bactéria comedora de carne’ após parto da filha

“Deixamos a erupção por um dia, pois parecia normal no início, mas piorou muito”, conta Charleigh Chatterton. A britânica, de 27 anos, percebeu haver uma infecção bacteriana agressiva em seu abdômen, a bactéria comedora de carne, apenas seis dias após dar à luz à sua filha, Alessia, que agora tem um mês.

Charleigh Chatterton adquiriu uma bactéria comedora de carne

Charleigh Chatterton teve fasciíte necrosante menos de um mês após o parto – Foto: Facebook Charleigh Chatterton/Reprodução/ND

O que começou como uma grande área vermelha na região abdominal rapidamente evoluiu para uma condição conhecida como fasciíte necrosante. Essa condição ocorre quando bactérias carnívoras invadem o corpo por uma ferida na pele e começam a devorar o tecido.

O surgimento da bactéria comedora de carne

Charleigh teve um parto sem complicações no dia 22 de abril de 2023. Seis dias depois, a erupção cutânea apareceu.

“Meu noivo Liam ligou para as parteiras e elas recomendaram que eu fosse fazer um exame”, lembrou ao tabloide britânico The Sun.

No Hospital Colchester, Charleigh foi submetida a uma série de testes, incluindo uma tomografia computadorizada, que resultou em um diagnóstico de fasciíte necrosante.

“Minha saúde estava piorando rapidamente e eu lutava para permanecer consciente”, relembra.

Cirurgia de emergência

Devido à rápida propagação da bactéria comedora de carne, Charleigh foi submetida a uma cirurgia de emergência – Foto: Unsplash/Divulgação/ND

“Os médicos disseram que minhas chances de sobrevivência eram pequenas. Acho que fui diagnosticado bem a tempo. Eu estava tão assustada que não pensei que seria capaz de ver minha filha”, conta com emoção.

Devido à rápida propagação da bactéria comedora de carne, Charleigh foi submetida a uma cirurgia de emergência no dia 1º de maio. No dia seguinte, ela precisou passar por outra operação.

Charleigh permaneceu sedada por apenas três dias após a cirurgia. Como resultado do procedimento, ela ficou com duas grandes feridas abertas no abdômen, pois o tecido precisou ser removido para evitar o crescimento das bactérias carnívoras.

Em 8 de maio, Charleigh começou o tratamento das feridas utilizando terapia a vácuo, na qual uma bomba de sucção é colocada em cada ferida para auxiliar na cicatrização. Além disso, ela também passou por sessões de fisioterapia.

“Definitivamente terei cicatrizes, mas não me importo com quantas vou viver, estou feliz por estar viva”, celebrou.

Finalmente, em 15 de maio, Charleigh recebeu alta hospitalar, indicando que seu estado de saúde estava suficientemente estável para continuar o processo de recuperação fora do ambiente hospitalar.

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