‘Melhor momento desde 1991’: Criciúma ‘respira’ futebol antes de clássico contra o Avaí

O torcedor do Criciúma tem motivos de sobra para ficar de “peito estufado” no momento atual. Título catarinense, Heriberto Hülse lotado em todas as partidas, além de duas vitórias nos dois primeiros jogos da Série B do Brasileirão.

Torcida do Criciúma lota mais uma vez o Heriberto Hülse – Foto: Ian Sell/ND

A equipe enfrenta o Avaí na noite desta sexta-feira (28) e mesmo num dia não tão “habitual” de futebol, uma sexta-feira às 19h, a torcida deu mais uma “prova de amor” ao clube vindo em grande número novamente ao Majestoso.

A “febre”, inclusive, é possível notar na própria cidade. A reportagem do Arena ND+ passou pela região central de Criciúma durante esta sexta, e o que se viu foi um “desfile” de camisetas do clube, além de bandeiras penduradas em sacadas, janelas e até postos de combustíveis.

A fase é tão boa que, para alguns torcedores, é comparável ao time de 1991, campeão da Copa do Brasil em cima do poderoso Grêmio e que disputou a Copa Libertadores no ano seguinte.

É o caso do aposentado José Comforti, de 72 anos. Ele vem de Araranguá em todas as partidas para acompanhar o clube. A “melhor parte”, inclusive, é que ele pôde estacionar o carro de graça próximo ao Heriberto Hülse.

“Cravei o placar do jogo contra a Tombense [2 a 0] e o rapaz que é o dono do estacionamento me deu uma cortesia”, conta.


Seu José esbanja otimismo com momento do Tigre – Vídeo: Ian Sell/ND

“Esse é certamente o melhor momento do Criciúma desde 1991, desde quando o Felipão era o técnico. A cidade abraçou o clube, todo mundo se associou. Acredito que a gente esteja pronto para conquistar inclusive o título dessa Série B”, completa.

A ideia é seguida de perto pelo torcedor Nério Pazzini, de 64 anos. Ele, no entanto, acredita que hoje a equipe, embora tenha condições de subir, ainda veja o título da Segundona “de longe”.

“Imagino que seja o melhor Criciúma desde 1991, faz muitos anos que não vemos um time tão bem assim”, pontua.

Nério Pazzini acredita que este seja o melhor Criciúma desde 1991 – Foto: Ian Sell/ND

Pés no chão?

Já o torcedor Ângelo Adecir Just, de 75 anos, prefere colocar os “pés no chão”. Na opinião do aposentado, apesar do momento bom e do recente título estadual, o time ainda “não está pronto”.

“Penso ainda precisamos de reforços em todos os setores, acho que apesar da boa fase o Estadual não pode servir como parâmetro. Ainda mais tendo um desfalque enorme como o Marquinhos Gabriel”, afirma.

Seu Ângelo prega “pés no chão” mesmo com o momento bom do Criciúma – Foto: Ian Sell/ND

Just ainda vai além, segundo ele o ideia para o Tigre seria “permanecer na Série B por ao menos mais dois anos”.

“Acho que primeiro temos que montar uma base forte, para depois conseguirmos permanecer quatro, cinco anos na Série A do Campeonato Brasileiro”, explica.

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