Rodovias: Santa Catarina tem pressa

Durante audiência em Brasília esta semana, o ministro da Infraestrutura, Renan Filho, anunciou a ampliação dos recursos para obras rodoviárias federais em Santa Catarina. Muito bom!

Ministro Renan Filho – Foto: Senado Federal

A notícia foi comemorada pelas entidades empresariais e por setores da população, eis que se acende uma pequena luz nesta que é uma das maiores escuridões a comprometer o futuro do Estado.

O mesmo ministro tratou, também, da BR-282, a espinha dorsal da economia catarinense, vital para o escoamento da produção, para o agronegócio, para o turismo e, sobretudo, duplicação indispensável para poupar preciosas vidas humanas.

Duplicação? Por enquanto, esquece! A promessa do ministro foi pela prioridade de terceiras faixas, reduzindo o sofrimento dos usuários.

Acontece que, pela palavra oficial, nem projeto de engenharia existe ainda para trechos prioritários. E o primeiro, um percurso de exíguos 12 quilômetros, entre Santo Amaro e Alfredo Wagner, deverá ficar pronto apenas em setembro, quando então deverá ser lançado edital para a contratação da empreiteira. Quer dizer: obra para 2024.

São Paulo tem a melhor malha rodoviária do Brasil, com cobrança de pedágio. O Paraná segue na mesma direção. Por que o governo federal não adota logo uma política de Parceria Público Privada para agilizar estas obras absolutamente inadiáveis?

Afinal, pela deterioração da logística, Santa Catarina tem pressa.

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